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Revi a cena, há pouco tempo, de lágrimas nos olhos, no documentário sobre Ennio Morricone. "Noodles, I slipped"/ "Noodles, eu escorreguei", diz o pequeno Dominic, depois de ter levado um tiro, nos braços de Noodles (por vezes, traduzido como "Vivaço"). É uma cena trágica, que precede a outra, de enorme violência. De resto, todo o filme é trespassado pela violência. Digo, muitas vezes, que é o meu filme preferido de sempre: "Era uma vez na América". A América vai a votos. Espero que não escorregue.
Quincy Jones morreu, hoje, aos 91 anos de uma vida cheia. A partir de um tronco com raízes no jazz, ramificou a sua música: soul, funk, disco, pop, hip-hop. Trabalhou com músicos de várias gerações e estilos musicais. Mas, apesar de até ter chegado a colaborar com Sinatra, vai ser lembrado, sobretudo, como o produtor de “Thriller”, o disco “blockbuster” de Michael Jackson. Por mim, que nem simpatizo muito com o disco, acho uma pena. Mas isto sou eu. Cada um tem o direito a celebrar o Quincy Jones de que mais gosta. E há tanto por onde escolher! Hoje, escolhi este.