por Miguel Bastos, em 25.10.24
Havia muitas coisas para fazer. A chegada do saneamento, da eletricidade e das estradas - a várias zonas do país - era notícia de primeira página e de abertura de noticiários. Só mais tarde, começámos a perder a contas aos IPs e ICs e às autoestradas. Entretanto (e bem), o país começou a pensar nos espaços culturais: recuperaram-se os teatro municipais (onde existiam) e começaram-se a fazer novos espaços de raiz. Paralelamente, foi-se apostando no ensino artístico - considerado fundamental para o desenvolvimento pessoal dos mais novos, para o aparecimento de novos artistas e para a criação de novos públicos.
Amanhã, vai ser inaugurado o novo Centro Cultural de Paredes, no distrito do Porto. O Centro, construído a partir de uma antiga adega cooperativa, vai receber a Orquestra Gulbenkian, com um solista natural de Paredes, antigo bolseiro da Fundação e que, atualmente, é Primeiro Clarinete da Orquestra Nacional e França. Bravo!
https://www.rtp.pt/noticias/cultura/centro-cultural-de-paredes-abre-portas-com-a-orquestra-gulbenkian_a1610281