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"I will get Britain working again / Eu vou pôr o Reino Unido a funcionar, de novo", diz Liz Truss. Numa primeira impressão, soa-me a uma mistura de "Labour isn't working", um slogan de Margaret Thatcher, com "Make America great again", de Donald Trump. Um bom começo, portanto.
Os portugueses foram até ao fim do mundo. Ainda vão. E continuam a deixar fins do mundo, atrás de si. No outro dia, estive num fim do mundo. Foi lá, a sul, numa varanda sobre o rio, que conhecemos Judy (chamemos-lhe assim): a serpentear por entre as mesas, a espalhar sorrisos e a sussurrar sotaque. Perguntamos-lhe pela origem do sotaque. Pergunta-nos pela origem do nosso. Respondemos. "Então, somos todos do norte", diz a sorrir, enquanto nos leva até à dona da varanda, "mas ela é da mesma terra que vocês". E, assim, recordamo-nos que o mundo é uma pequena aldeia. Uma aldeia repleta de fins do mundo.