Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Há muitos, muitos anos, li, na extinta Grande Reportagem, uma entrevista com um comediante. Na introdução, o texto descrevia o comediante como alguém que nos fazia rir de coisas tão sérias como o cancro ou a legislação europeia. Gostei muito. Infelizmente, perdi-lhe o rasto. Reencontrei-o, uns anos depois, quando os comentadores europeus começaram a falar de um movimento político, descrito como demagógico e populista, liderado por um comediante que apelidaram, depreciativamente, de "palhaço". Só, mais tarde, percebi que era o tal comediante que eu tinha gostado: Beppe Grillo. Não vou fazer uma avaliação sobre o seu pensamento e a sua ação política, em Itália, por falta de conhecimento. Mas, custa-me a acreditar que fosse, "apenas", um "palhaço".
"Seis crianças, dois cães, oito adultos e um microfone". O repórter Nuno Amaral a enviar retratos, num "bunker" improvisado, na cidade de Rivne, a 300 km de Kiev: "um presépio pobre. Paupérrimo". Jornalismo.
[Um minuto e meio de rádio. Para ouvir aqui, https://www.rtp.pt/noticias/pais/abrigos-improvisados-sao-solucao-para-fugir-a-bombardeamentos-na-ucrania_a1388357 ou carregando na imagem]