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20 anos de um Património que é Mundial. Celebrar o Douro, na medida certa. Peso da Régua.
A Comic Con está de regresso a Portugal. A grande novidade, deste ano, é o uso obrigatório de máscara. Acho muito bem. Não deve ser um direito exclusivo dos super-heróis.
Esta maravilha é Património da Humanidade, há 20 anos. Que alegria, senhor Beethoven!
As pessoas que resmungam contra "o trânsito", esquecem-se que fazem parte do "trânsito". Teimam em reivindicar, para si próprias, um estatuto de exceção. A pandemia veio agravar esta forma de nos separarmos do resto mundo. Sabendo isto, insisto, porém, no mesmo erro: "estes gajos" estão no "trânsito"; eu estou "no carro", com o meu amigo Leonard Cohen.
Este é o novo sobressalto da democracia europeia: chama-se Eric Zemmour. O candidato à presidência do país da "Liberdade, igualdade, fraternidade" é um conhecido ex-jornalista e comentador da televisão. Zemmour é um judeu de extrema-direita, simpatizante de Pétain - símbolo máximo do colaboracionismo nazi. Um antimuçulmano, que já foi condenado por racismo, e que conta com o apoio de Le Pen pai. Zemmour anunciou que era candidato, num vídeo publicado no Youtube. Não é surpreendente. Os defensores das ideias mais antigas não hesitam em recorrer às tecnologias mais modernas, para espalharem a sua mensagem. Não é uma invenção do populismo de hoje. É uma invenção do populismo de sempre. Os "modernos", admiradores do teórico dos media Marshall McLuhan, continuam encantados com os "meios que são mensagem". Os "antigos" não olham a meios, para atingirem os fins.
[Foto: Joel Saget / AFP]