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Apetece-me um fim-de-semana de luxo. Coisa cara e tal. Ir às Maldivas, ou assim. Mas, incomoda-me a viagem e o "jet-lag". Já sei, vou encher o depósito.
Nesta altura dos prémios Nobel, usa-se muito o termo "laureado". Confesso, não uso muito a palavra. Mas gosto muito de laurear. A pevide, por exemplo.
"Não há dúvida, que a manhã continua a ser o horário nobre da rádio", dizia-me ele, "É lá que tens os melhores locutores, os melhores editores, os melhores repórteres, os melhores cronistas, as melhores rubricas". E continuava, "É evidente que é durante a manhã que as pessoas ouvem mais, e que o nosso trabalho tem mais visibilidade." "Ouve, é o período mais dinâmico, mais interessante". "Volto a dizer" (e dizia, com a mão direita a cortar o ar) "a manhã é o melhor horário da rádio." Coloca uma pausa dramática e deixa antever um sorriso: "É pena não ser de tarde."
"Se queriam jogar ténis ou padel", diz Santana na televisão, "tinham de vir para a cidade, p'ro meio da 'quecaria'". Santana justifica a dívida deixada na autarquia da Figueira da Foz, com os investimentos nas freguesias rurais.
"Quecaria" (nem sei se é assim que se escreve!). "Quecaria". Onde é que será que Santana aprendeu a palavra? Não foi, certamente, com os meninos da Lapa (é demasiado cidade). Já sei, só pode ter sido com a "fricalhada" da Quinta da Marinha.
Lembro-me que ouvi "Woman", pela primeira vez, na rádio. Talvez no programa de disco pedidos. Foi, também, na rádio que ouvi anunciarem a morte de John Lennon. E, hoje, a rádio lembrou-me que Lennon faria 81 anos. A efeméride fez-me voltar a "Double Fantasy". É o disco que tem "Woman" a tal canção, dedicada a Yoko Ono. De resto, todo o álbum é partilhado com Yoko Ono e aborda a vida familiar de ambos e do filho que geraram: Sean. Das canções mais clássicas, às mais experimentais, "Double Fantasy" ainda é um disco surpreendente. Em vez de um "Rest in Peace" estafado, resolvi não dar descanso ao John e trouxe-o para a rádio. Afinal, foi lá (foi cá) que nos conhecemos.
"Ai, isto da pandemia ensinou-nos que temos que mudar o chip e tal". Não mudem de chip, filhos. Só se for mesmo necessário. Não mudem, porque anda aí uma crise de chips danada. E os chips são indispensáveis aos setores do automóvel e da eletrónica. Precisamos de chips. Não precisamos de mais uma crise. Quem te avisa, teu amigo é!
Abdulrazak Gurnah ganhou o Nobel da literatura. Subitamente, a internet encheu-se de imagens de Kofi Annan. Não percebi porquê. Ou então... Ei, espera aí...