Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Passei o fim de semana a dar graxa. Até agora, não me serviu de nada.
O PCP já anunciou que se vai abster. Daqui a pouco, o PAN vai revelar o sentido de voto. A aprovação do Orçamento do Estado parece uma série de televisão. Gostava de seguir o Orçamento com mais atenção, mas o pessoal cá de casa anda mais interessado na Galactica: "By your command!"
Bush é bom. (Desculpem, hoje acordei um bocado onílico).
Tive um gato que adorava caçar moscas. Um dia viu uma, bem jeitosa, junto à janela. Não resistiu, apanhou balanço e lançou-se, entusiasmado. Só parou no rés-do-chão, depois de um voo, em queda livre, que durou seis andares. Mas esta é uma história com um final feliz. O meu gato viveu mais seis vidas, durante quase 20 anos. Moral da história: devemos ser como o meu gato? Não. Devemos ter cuidado com as janelas de oportunidade que nos abrem. Porque só temos uma vida, ao contrário do meu gato.
Desde que Jair Bolsonaro me disse para encarar a pandemia como um homem, que ando a lavar as mãos com este sabonete. A fábrica de sabonetes diz que é para homem e eu acredito. Agora, por favor, não reparem que o sabonete combina com a pastilha da casa de banho, senão lá se vai esta minha afirmação pública de testosterona.
Parece que, para muita gente, discutir a ameaça do populismo e do nacionalismo é uma coisa muito esotérica: "ah, os valores e tal"; "pois, os princípios e coiso"; "sim, os pobres e as minorias". Vamos a coisas concretas: esta semana, os governos da Polónia e da Hungria (e, agora, da Eslovénia) decidiram vetar 750 mil milhões de euros, para a Europa fazer frente ao impacto económico da Covid-19. Uma retaliação pelo facto da Europa sublinhar valores como a democracia e a liberdade. Mais concreto, ainda: com isso, os governos da Polónia e da Hungria bloquearam 15,3 mil milhões de euros a Portugal. A mim, parece-me que é muito dinheiro. Talvez, por ser um idealista. Seguramente, por ser um teso.
Filho: Pai, quando chegarmos a casa posso ser eu a pôr um disco?
Pai: Podes, claro.
Filho: É que estou com saudades de ouvir aquele senhor baixinho, sabes?
Pai: Eu também tenho. Há imenso tempo que não ouvimos Camané.
Filho: Não é esse. É aquele que canta com o outro senhor alto.
Pai: Às vezes, o Camané canta com o Carlos do Carmo.
Filho: Não, é aquele em que o mais pequeno quer cantar e o mais alto não deixa.
Chegámos a casa. Fomos ouvir o Paul Simon e imitar o vídeo. Para já, sou eu que imito o senhor alto. Mas cantamos os dois. E dançamos, cada vez melhor.
Esta manhã, fui ao estendal buscar uma máscara. Como muita gente passou o confinamento à lareira, cheirava a fumeiro. Acho que vou passar o dia a pensar em chouriça com grelos. Pensem nisto, senhores empreendedores: podem vender máscaras com aroma a enchidos. São saborosas e não fazem mal ao colesterol. Podem, até, vender aos pares. A outra deverá ter aroma a vinho tinto. Não precisam de agradecer.
Está, por aqui, muita gente preocupada: porque é sexta-feira 13, num ano bissexto, que, ainda por cima, faz capicua. Eu também quero dizer qualquer coisa importante. Cá vai: hummm, uiiii, ahhhh... puff!