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Portugal acaba de ultrapassar a barreira dos três mil casos diários de COVID-19 (3270). Isto, no mesmo dia em que a Comissão Europeia anuncia que vai enviar ventiladores para a República Checa - país que, até há pouco tempo, nos era "vendido" como um exemplo a seguir. O que é que podemos extrair destes dois factos? Que sabemos muito pouco sobre este vírus e a doença. E que devemos estar disponíveis para ouvir e aprender, o que é muito diferente (talvez o oposto) de achar que já sabemos tudo.
Estados Unidos: "Estou praticamente decidido a concorrer a presidente. O que o país quer é um candidato que não se deixe ferir por investigações ao seu passado, para que aos inimigos do partido seja impossível desencantar uma história que não seja já de todos conhecida. Se, à partida, se souber o pior acerca de um candidato, todas as tentativas de o surpreender serão derrotadas". Com eleições presidenciais à porta, é impossível não pensar num candidato. Mas não será difícil pensar noutros candidatos, neste ou noutros países, cujos defeitos se transformaram (aos olhos do leitorado) em feitio. O populismo não é coisa de agora. O texto, hilariante, é de 1879. Escreve o criador de Tom Sawyer e Huckleberry Finn: "O boato de que eu teria enterrado uma tia debaixo da minha videira é autêntico. A vinha precisava de adubo, a tia precisava de ser enterrada, e eu consagrei-a a este nobre propósito. Tornar-me-á isso indigno da presidência?" - pergunta Mark Twain. Boa pergunta!