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A terra tremeu, ao início da tarde, entre a Grécia e a Turquia. Já há notícias de mortos, dezenas de feridos, e muita gente soterrada. Vários edifícios, públicos e privados, caíram. Uma nuvem de pó une os dois países, que há décadas vivem de costas voltadas. De resto, este desastre natural acontece numa altura em que há uma nova escalada na tensão, entre os dois países. Mas, a natureza não quer saber das divisões entre os homens. Trata tudo e todos por igual.
Grace Jones: 35 anos de "Slave to the Rhythm", com um português a assegurar o ritmo. Foi em 1985, que o produtor Trevor Horn realizou um disco com Grace Jones, que contou com Luís Jardim, no baixo e nas percussões. Em 2004, juntaram-se, na Wembley Arena, em Londres, para celebrarem os 25 anos de carreira de Trevor e contribuírem para a "Prince's Trust" - a instituição do príncipe Carlos, que ajuda os jovens carenciados do Reino Unido. "Ladies and gentlemen, Miss Grace Jones - Slave to the Rhythm".
Gosto que o saber ocupe lugar. Aqui estão 8 metros de saber, bem medidos.
Acho que estou, novamente, numa fase negra. Mas, não se preocupem: estou a adorar.
Portugal acaba de ultrapassar a barreira dos três mil casos diários de COVID-19 (3270). Isto, no mesmo dia em que a Comissão Europeia anuncia que vai enviar ventiladores para a República Checa - país que, até há pouco tempo, nos era "vendido" como um exemplo a seguir. O que é que podemos extrair destes dois factos? Que sabemos muito pouco sobre este vírus e a doença. E que devemos estar disponíveis para ouvir e aprender, o que é muito diferente (talvez o oposto) de achar que já sabemos tudo.
Estados Unidos: "Estou praticamente decidido a concorrer a presidente. O que o país quer é um candidato que não se deixe ferir por investigações ao seu passado, para que aos inimigos do partido seja impossível desencantar uma história que não seja já de todos conhecida. Se, à partida, se souber o pior acerca de um candidato, todas as tentativas de o surpreender serão derrotadas". Com eleições presidenciais à porta, é impossível não pensar num candidato. Mas não será difícil pensar noutros candidatos, neste ou noutros países, cujos defeitos se transformaram (aos olhos do leitorado) em feitio. O populismo não é coisa de agora. O texto, hilariante, é de 1879. Escreve o criador de Tom Sawyer e Huckleberry Finn: "O boato de que eu teria enterrado uma tia debaixo da minha videira é autêntico. A vinha precisava de adubo, a tia precisava de ser enterrada, e eu consagrei-a a este nobre propósito. Tornar-me-á isso indigno da presidência?" - pergunta Mark Twain. Boa pergunta!
A Redshoes cá de casa.
Eu sei, eu sei, sou daqueles que só se lembram de Santa Barbra quando troveja. Mas, o que é que se há de fazer? O melhor é ouvir, para afastar a depressão.
Depois do Ronaldo das finanças, o Mourinho das finanças. Não se sabe se Jorge Mendes esteve envolvido na transferência. Mourinho vai orientar o treino de hoje. Mourinho Félix, assume a vice-presidência do BEI - o Banco Europeu de Investimento.
[Foto: Tiago Miranda/Expresso]