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Com este calor de ananases, apeteceu-me ouvir "40 graus à sombra", dos Radar Kadafi. A banda teve um sucesso efémero, nos idos de 80 - quando a pop portuguesa vestia-se com um gosto cosmopolita; num país que pouco saía de casa, mas que estava desejoso de o fazer. Nessa altura, a música era, também, uma forma de viajar. De resto, ainda é. Por curiosidade, o baterista não teve grande carreira na música, mas tem uma carreira respeitável na arquitetura: é Francisco Aires Mateus. Mais de 30 anos depois, "40 graus à sombra" está fresca que nem uma alface.