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Antes dos “ses" e dos “mas” convém lembrar: Emmanuel Macron ganhou; Mariene Le Pen perdeu. E não foi por pouco. Mesmo que se pudesse desejar que fosse por mais. E Macron não facilitou. Não piscou o olho ao eleitorado de Le Pen (como Fillon). Não procurou a simpatia de Mélenchon (que não lhe deu os votos).
Mas, mais importante, Macron não foi na cantiga de Le Pen. A candidata da Frente Nacional insistiu que o ex ministro de Holland era o candidato das élites: um banqueiro, rico, europeísta e liberal. Ele não negou o que é: lembrou, apenas, que a (alegada) candidata do povo é, afinal, a herdeira rica de um colaboracionista nazi, que cresceu num castelo. Ele não herdou. Teve que se fazer à vida.
Há muitas incógnitas quanto ao futuro de França. A Frente Nacional tornou-se o primeiro partido nacional e anunciou a sua fusão com o outro partido de extrema direita. Os partidos do centro estão em crise. E não se sabe, ainda, quanto vão valer os partidos de Macron e Mélenchon. Estamos,a penas, a seis semana de novas eleições.
Mas, ontem, foi clarinho: 66 - 34. Macron ganhou; Le Pen perdeu. E ouviu-se o Hino da Alegria.