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Ágata resolveu acrescentar profundidade ao universo fútil de Leonard Cohen. Vai daí, anunciou uma nova versão de “Hallelujah”. Diz Ágata: “Não foi por ele ter partido que gravei o tema”. Raios te partam, Ágata! Mas, quem é que iria pensar numa coisa dessas? Não nos esquecemos da cantora que disse, em tempos, que “uma mulher deve ser sensual, até a pôr a mesa”. E, vai daí, Ágata resolveu vestir uma toalha de mesa de natal (daquelas prateadas e brilhantes) e pôr uma unhas no mesmo tom. Mas, deixou um decote sensual, para provar que é sempre consequente com as suas afirmações. Depois, foi só acrescentar seis crianças com ar de anjinho e voz de catequese, e um altar em azulejo e talha dourada. Coisa mais linda. Aprende, Leonardo!
Por uma vez na vida, Ágata deixa o universo lírico de “Perfume de Mulher”, “Mãe solteira” e “Comunhão de bens”, e mergulha no universo de um cantor popular. É assim mesmo. A cantora não tem preconceitos. Nós também não. Temos é medo. O que é que se vai seguir? Donald Trump a cantar “First we take Manhattan”?