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“Sempre pensei que as pessoas que apareciam nas revistas não trabalhavam.” O Ricardo ficou espantado, quando lhe disse que o bar onde estávamos era do Gil do Carmo. O Gil estava a tirar finos, ao balcão. Na altura, o filho do Carlos do Carmo aparecia muito nas revistas, com a sua namorada Nayma. Depois, as revistas voavam até aos Estados Unidos, onde o Ricardo as folheava, em casa da mãe.
Hoje, vi um personagem das revistas: o Tino de Rans. O Tino entrou num congresso do PS. Depois, entrou num Big Brother VIP - um programa em que cada pessoa protagoniza uma caricatura. Com o Tino, é difícil saber onde acaba uma e começa a outra. Tratam-no como um cromo e ele joga com isso, o que revela só revela a sua inteligência.
Mas, chamar VIP, ao Tino, causa estranheza. O Tino é calceteiro e, quando o vi, estava a trabalhar. Um trabalho duro, a partir pedra, ao sol. É o oposto do glamour. E, no entanto, estava a fazer um trabalho Very Important.
Ainda pensei em dizer-lhe alguma coisa, mas, entretanto, o Tino desapareceu. Perdi o Tino. Tenho pena.