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Patética

por Miguel Bastos, em 21.03.25

JORGE PALMA CESÁRIO COSTA.jpg 

Os Promenade são concertos para toda a família. São de manhã, são comentados, têm uma atmosfera informal e uma componente visual. Tudo para ajudar os mais novos e os menos familiarizados a se aproximarem da chamada música clássica. Este domingo, começa mais uma temporada, com a Sinfonia n.º 6 de Tchaikovsky, conhecida como a Patética. A primeira vez que a ouvi, procurei algo divertido, "apalermado", mas só encontrei uma tristeza profunda e um nó na garganta. Soube, de seguida, que Tchaikovsky morreu 9 dias depois de ter dirigido a sinfonia que anunciava a sua morte. Foi, então, que descobri que, afinal, o pateta era eu.
 
A nova temporada dos Concertos Promenade, num minuto e meio. Para ouvir, aqui:
 
 
(Fotografia: Lara Jacinto)

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Dia do Pai

por Miguel Bastos, em 20.03.25

- Eu acho que o pai do Tiago é bué da rico.

- Porquê?

- Tem um carro desportivo. Daqueles baixinhos, tás a ver?

- Ya. Mas o pai do Afonso, ainda deve ser mais.

- A sério?!

- Tem um jipe enorme, todo pipi: vidros escuros, estofos aquecidos.... cheio de sensores e cenas automáticas....

- O pai do Tiago também tem um jipe. Só que às vezes traz o desportivo.

- Hi, ganda style!

- Só o nosso pai é que…

- Ya. O pessoal pensa “ai, é jornalista, deve ganhar bué e tal”…

- ... mas afinal é pobrezinho!

- Pois é. Coitadinho do paizinho!

 



E o vosso Dia do Pai? Correu bem?

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Dia especial

por Miguel Bastos, em 18.03.25

Queridos amigos. Não se esqueçam que amanhã é um dia especial. Pronto, já avisei. Não precisam de agradecer. Enfim, sou mais que vosso pai.

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Elis faria

por Miguel Bastos, em 17.03.25

ELIS.jpg Elis Regina faria, hoje, 80 anos. Faria, mas não fez. Morreu, muito jovem, em 1982. Tinha 36 anos. Em 74, tinha 28 e já era uma das cantoras mais populares do Brasil. Mas faltava-lhe prestígio. A geração anterior, da bossa nova, questionava-lhe o gosto. A nova geração, do tropicalismo, também. Era recíproco. Elis duvidara do valor da bossa, rejeitara o rock e questionara a introdução de instrumentos elétricos na música popular brasileira.

Daí a surpresa. Quando fez 10 anos de contrato com a PolyGram, a editora perguntou a Elis o que que é que gostaria de receber de presente. A cantora pediu um disco com Tom Jobim e foi para os Estados Unidos, gravar com o mestre. O encontro foi difícil. Os egos chocaram de frente e o disco esteve para não acontecer. Felizmente, aconteceu. E o que começou mal - e tinha tudo para acabar mal - acabou bem. Tão bem, que "Elis e Tom" é uma obra-prima.

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Camilo: 200 anos

por Miguel Bastos, em 14.03.25

CAMILO 200 ANOS.jpgCamilo faz 200 anos e permanece moderno. A sua vida dava vários filmes. Escreveu-a, em mais de 140 livros.

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Revisão da matéria DaDa

por Miguel Bastos, em 13.03.25

gnr.jpg 

Os 70 anos de Reininho - e o excelente trabalho de Luís Oliveira, Raquel Morão Lopes, Cláudio Calado, Edgar Barbosa e Rui Fonseca, na Antena 3 - trouxeram-me de volta aqui.
 
Sumário: revisão da matéria DaDa
 
Os GNR entraram cá em casa, por causa do Rui Veloso. O Rui trouxe o Grupo Novo Rock, os UHF, os Táxi e os Heróis do Mar.
 
A nova música dos GNR é esquisita. Têm um cantor novo. É estranho e canta coisas em estrangeiro. Acho que não gosto.
 
O rock português fez boom e desapareceu. Gosto dos Trovante. E do Godinho. E dos outros.
 
Andam, por aí, umas coisas novas. Não sei se gosto. Os "punks" são violentos. Os outros são esquisitos.
 
Os GNR voltaram. O novo disco parece aquela banda nova, os Mler if Dada. O Dunas tem graça. O resto não sei.
 
O novo disco dos GNR, "Psicopátria", é espetacular. É melhor que Xutos. Está ao nível dos Macaus e da Sétima.
 
Os GNR são uma das minhas bandas preferidas. Nunca irão encher estádios, nem precisam. Isso é coisa de Bon Jovis.
 
"Os homens não se querem bonitos" é uma obra-prima. Não me tinha apercebido. O "Sete naves" é fado ou flamenco?
 
Acabo de ouvir "Defeitos Especiais". Não conhecida. Tem gabardines: umas pretas, outras cor-de-rosa. Bom, muito bom.
 
Os GNR ainda vão fazer concertos com os Talking Heads. São parecidos. A CEE vai adorar. O Bowie também.

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Eleições

por Miguel Bastos, em 12.03.25

- Então, sempre vai haver eleições antecipadas...
- Sim, na Madeira. Aquilo não ata, nem desata. São as terceiras eleições, em menos de...
- Não, eu estou a falar...
- ... das autárquicas? Bem, em Lisboa, o PSD vai repetir o candidato e o PS avança...
- Mas, quais autárquicas?! Refiro-me…
- Às presidenciais, claro. O PS continua sem candidato e o almirante...
- Eu estou a falar das legislativas.
- O que é que tem?
- Então?! Vamos ter eleições legislativas.
- Ai, sim? Desculpa, eu de eleições percebo pouco.

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Confiança

por Miguel Bastos, em 11.03.25
 

- Não tens confiança em mim?
- Já te disse que não.
- Não percebo. Afinal, porque me censuras tu?
- Eu não te censuro.
- Não?
- Não. E até sou contra quem te censura.
Isto é, apenas, um primeiro esboço de uma novela que eu estou a pensar escrever. Gostava que se chamasse “Confia em mim” e que tivesse música de José Alberto Reis.

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Arde, mas não cura

por Miguel Bastos, em 10.03.25

francisco fiolhais.jpg 

Foi um gosto conversar sobre o livro "Aqui Onde Ardo e Canto", com o escritor Francisco Mota Saraiva e com o professor Carlos Fiolhais, em Coimbra.
"Aqui Onde Ardo e Canto" é uma estreia surpreendente, do escritor, e exige, ao leitor, um mergulho em apneia - ou um salto no escuro - que implica o risco de perder os sentidos, até o livro ganhar sentido. Um livro forte, intenso e desconcertante, que, primeiro, nos obriga a ganhar coragem e, depois, a mantê-la até ao fim. Chegados ao fim, fica-nos colado à pele, como o cheiro do Africano no corpo e nos sonhos de Rosália, a preta.
Arde, mas não cura.

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Festival do compromisso

por Miguel Bastos, em 09.03.25

Os portugueses não existem. É uma das conclusões a tirar do Festival da Canção. Existem uns, existem outros, e existe a combinação de uns com os outros.

Ontem, apresentaram-se a concurso doze propostas artísticas muito diferentes. A canção que tinha concluído a votação do júri com zero pontos recebeu 12 pontos do público. A canção mais votada pelo júri não foi a canção que venceu. Houve empate entre duas canções e, em caso de empate, ganha a canção mais votada pelo público. Num mundo cada vez mais polarizado, ganhou a canção que fez o melhor compromisso. Interessante.

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